quando tem não valoriza
depois que perde, sente falta
percebe que precisa
é a voz na cabeça que avisa
o anjo ou o diabo no ombro que batiza
agiliza
um jeito de se ocupar
de preferência pra agora
mas se demorar
aproveita a viagem
para viajar
na ocupação ou invasão
da mente
a oficina de garagem
daquele do tridente
e passa o pente fino
lacunas deixadas desde menino
conhece o patamar do mezanino
como o pátio é conhecido
pelo farejador canino
redentor
voltar dessa é 'glória ao senhor'
naquela promessa de nova recaída
viagem só de ida
pra voltar a estrada esburacada
na contramão
luz alta na cara
aquela que cega a lógica
que era questão contornada
faz perder a direção nórdica
e a bússola joga fora
escuridão na visão de agora
antes fosse catapora de só uma vez
mas a viagem traz fatura fim de todo mês
ahhh
viagem conturbada
vê quem tá contigo nessa
vê se presta
se ajuda ou atrapalha
ahhh
parou de ler as placas
o mapa em outro colo
olha para o lado e saca
ninguém para pedir socorro
ahhh
subidas e descidas
sinais e sinais de morro
mira o retrovisor
tanta coisa que se deixa
amores, cores, dores
tanta coisa que se queixa
mira outra empreitada
se não geral se desleixa
respira fundo, veste nova paciência
o tempo lá fora exige novas exigências
não era o objetivo, mas agora é da tua agência
pelos mesmos motivos que o camaleão
aprende novas cores
e se infiltra em novos corredores
e tu aí filtra café em coadores
e pensa no que é, no que foi e no que fores
olha pro lado e quem são seus assessores
ahhh
viagem conturbada
vê quem tá contigo nessa
vê se presta
se ajuda ou atrapalha
ahhh
parou de ler as placas
o mapa em outro colo
olha para o lado e saca
ninguém para pedir socorro
ahhh
subidas e descidas
sinais e sinais de morro
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