22 de maio de 2016

Aguante

E se um porro me acalmava
E era tu
E sempre tu me incendiava
E quando muitos te abandonaram
E era eu
E sempre eu te incentivava


17 de maio de 2016

Sobre vivendo

Assisti ao filme "Sobrevivente", sobre o cara que sobreviveu (dã) ao naufrágio de um barco nas gélidas águas do Atlântico Norte, na Islândia, em 1984. Daí que chamou atenção o extraordinário de Gulli ter ficado cerca de seis horas nadando e flutuando pelo mar em temperatura praticamente negativa em Celsius. Humanamente impossível, afirmavam. Naquela temperatura, muitos teriam pego uma hipotermia irreversível em questão de minutos.

Daí que, dependendo a temperatura, o ser humano não consegue passar sequer minutos nos oceanos, que cobrem cerca de 71% da superfície terrestre. Notável também a cena que ele consegue chegar à ilha e está exausto, desesperado e perdendo os movimentos pela má circulação do sangue, etc. Encontra uma banheira (?) com água congelada em um pasto. Afugenta os bois (que sempre têm o alimento em volta deles muuuuu) com sua presença. Pega uma pedra e bate no gelo até ele se partir e ele conseguir beber algo após horas cercado por água salgada.

Daí que o ser humano não consegue sobreviver, sem maiores aparatos, à maior parte de seu planeta. Seja por questões de clima, predadores e tal. E neste que é o planeta habitável.

E nisso tudo, Raul Seixas disse em Ouro de Tolo que

"É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal

E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social"

Loucura, né?