É estranha a vida de prostituto comercial. Aqueles que continuam a conversa quase uma semana depois como se nada houvesse acontecido.
Por horas, tenho ideias mirabolantes de possíveis anúncios e me sinto um empresário renomado e de sucesso, em boas roupas de cima a baixo e comentarista de revistas de coworking. Por outras, não confio em vender esses espaços falidos e me sinto um desgraçado, um pobre inválido diabo que não terá hipoteca, aluguel ou teto de privacidadindependência.
Transportadoras, restaurantes, farmácias de manipulação. Todos têm lucro... Só queremos pequenas fatias. Fatias chamadas oportunidade. Ou fatias como o pedinte da entrada do supermercado queria apenas uma das suas 23 sacolas do rancho. Fatias.
No mais, prostituir-se comercialmente em nome dos anunciantes denota um grande trabalho entre os diferentes processos mais ou menos organizados por: explicar a proposta, decorrer aprovação sem implorações ou choros demasiadamente degradantes e indignos, desenvolver o contrato mediante assinaturas, recolher a grana mensalmente, preencher recibos, pressionar pela renovação e finalmente, talvez o mais seguido e preocupante para qualquer paranoico: manter o nível de conteúdo a cada mês.
Ou será que sou dramático?
“Sacrificamos os antigos deuses imateriais e pusemos no templo o deus mercado... Parece que nascemos apenas para consumir e consumir e, quando já não aguentamos mais, sucedem a frustração, pobreza e até a autoexclusão”
José Mujica, ex-presidente do Uruguai.
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