A História enquanto ocorre, no gerúndio, o tempo real, o tempo em que neste momento escrevo... É difícil contextualizar esta História. É preciso enxergar de onde vem e para onde vai. Qual a origem e o passado dos personagens? O que defenderam e o que hoje defendem? É preciso enxergar para onde rumam as coisas. Se já aconteceu cenas e fatos semelhantes na História deste ou daquele país.
A História, enquanto ocorre, é difícil de ser digerida, mapeada. Uma esfera grande da população, como uma boiada, é conduzida. A mídia tradicional pastora e manobra, a seus interesses e a interesse dos seus.
É preciso combater. A História, enquanto ocorre, é como uma briga em um nevoeiro, é complicado de previr de onde e onde vai. O jornalista precisa estar como se estivesse a dois passos atrás ou a dois passos à frente, em local privilegiado de observação. Mesmo que tudo ocorra em tempo real, com ele no meio do tumulto.
O jornalista é diferente, sim. É privilegiado a observar e interpretar. Mesmo com tanta nebulosidade. Temos dados e alguns acessos sobre vários dos personagens principais. De onde vieram e, decifrando peças, para onde querem conduzir-nos.
Embora a falta de transparência, a dificuldade imposta para ler a situação, é preciso estar atento e também buscar agir. A imparcialidade, me desculpem, é o escambau. Não ter lado significa permitir ao lado dominante que continue sua dominação.
Não ter lado é permitir que os históricos impunes passem por cima novamente. Como, contextualizando, já ocorreu antes na História deste ou de outro país.
A tranca da porta não pode resistir mais muito tempo. Do meu apoio, resisto em troca de ideias. Não baixaremos a cabeça perante o cenário lamentável que se instaura.
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