Sou todo profundezas
Que pena
Que a sociedade me apequena
Dezenas
De verstas subterrâneas
Reações espontâneas
E verdades subcutâneas
Natureza
Profundezas
Que pena
A sociedade me obriga a ser raso
A caber em pequenos vasos
A explorar os casos sempre os mesmos
E assim ir-me sempre mais cedo
Decepcionado
Racionado, tão pouco irrigado
Desavantajado
Profundezas
Mergulho cada vez mais fundo
Bato a cabeça no que é raso
Na parede do labirinto
E a sede seduz no instinto
E a luz logo se apaga
E o preço que se paga
Pagonismo
Profundezas
Na sociedade das certezas
Dúvidas surgem sempre imundas
Queimadas já foram muitas
E muitas serão
Escuridão
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