Desculpe meus delírios de grandeza
São minha natureza
(Mas que beleza!)
Tapete vermelho estendido
Castelo e toda realeza
(Mas que beleza!)
É claro que vão vir os convidados
Mas com certeza
Os súditos, bobos da corte
Os plebeus e a pobreza
(Mas que beleza!)
Eles vão me aplaudir
Me olharem da sacada
Acenar e dizer nada
(Mas que beleza!)
Mas se eu quisesse discursar
Todos me escutariam
Falar durante horas
Conhecimentos e destrezas
(Mas que beleza!)
Desculpe meus delírios de grandeza
São minha natureza
(Mas que beleza!)
Os maiores peixes eu pesquei
Os canais e mares eu nadei
Durante minutos, quase horas
Mergulhei
Dos oceanos eu sou rei
(Mas que beleza!)
Netuno é um que me inveja
Sobrenatural sobre a lei da natureza
Ganho no xadrez até o cuspe à distância
E nunca perdi uma única dança
Ganho dos adultos desde criança
E com a idade só me vem experiência
Longe da decadência ou de qualquer demência
Cada vez mais eu trago a eficiência
Nos arremessos, na cozinha, nas finanças
Domino seja na força ou na sutileza
(Mas que beleza!)
Perdoe meus delírios de grandeza
Eu fui caçar e me tornei a presa
(Mas que beleza!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário