A poesia é de poucos
É de porcos, é de pérolas
É o diabo de auréola
A poesia é de loucos
É o que não se compra com cédula
E o que não se enxerga com células
O tempo real dói
O tempo real dói
O planejamento vai pro pau
O planejado se corrói
O futuro lamenta
O muro que não se constrói
Mais um pouco, mais um copo
Mais um pouco de faxina
Mais um louco, mais um louco
Exorciza!
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