Vivia distante das possibilidades
A boca seca e cheia de saudades
A sociedade a surpreender
Nunca viu de tudo, nem na tv
Vivia isolado ao lado do nada
O corpo descansado, mas insaciado
Na mente o macabro
E tantas saladas
Um candelabro
De luz disfarçada
Vivia e morria diariamente
Vivia igual, morria diferente
Vivia afinal
Subjacente, rastejante
Insistente, planos doravante
Planos que surgiam
Planos inclinados... decadentes
Planos descendentes da zombaria
Da ironia... única saída
Vivia e morria diariamente
Nenhum comentário:
Postar um comentário