Singelo meio fio
No frio é belo
Zelo por ti
Entre outros mil
És tu quem quero
Singelo meio fio
És tu meu elo
Alguém me ouviu
Sob a noite, meu soar
É mais sincero
Calçada, estrada e estadia
A companhia é quem também vai
Querê-lo
Meio fio dividido é meio fio
Modelo
27/11/2015
19/11/2015
#Sonhos
Pontos do sonho mais louco de 2015.
Eu, na França, tinha um emprego de coletar garrafinhas de achocolatado e levá-las a um chefe. Quem coletasse mais, ganhava alguma espécie de aumento salarial, bônus e tal. A concorrência era grande e fuçávamos em meio ao lixo.
Em certas partes do sonho, ainda na França, eu apresentava algumas necessidades especiais e via pessoas em cadeiras de rodas. Algumas pegavam esses transportes motorizados e corriam. Vi umas caírem de escadas, por exemplo. Algo bastante forte e radicalmente. Remeteu à aula de segunda-feira, em que um dos exemplos de cobertura de jornalismo esportivo foi uma transmissão de rugby em cadeira de rodas. Única ligação viável que fiz com a vida real, já que o esporte também apresenta aspectos até bastantes brutais.
Além das deficiências, eu frequentava um asilo, que, na verdade, parecia-me o destino da leva de garrafas, para onde estava o suposto chefe das supostas promoções caso arrecadássemos bastante material. No asilo, havia velhinhas e um banheiro sem portas, no qual eu precisava tomar banho, e de vez em quando, necessitando auxílios.
Em outro trecho, encontrava-me com minha mãe e minha vó em local bastante afastado, com ruas de terra, como uma praia. Primeiramente, havia um carro para nos transportarmos e eu tinha dúvida se o pegava, porque nunca andei mais do que alguma(s) quadra(s). Mãe, que nunca vi dirigir, mas que era motorista quando era jovem, foi ao volante. Numa manobra de Meu Deus do Céu, ela começou a passar por dentro de um camelódromo. Eu logo pensei: "Tem um fiscal no corredor. Vai multá-la. Certo que vai!". Mas o cara, incrivelmente, sonegou as vistas e deixou passar. Na saída, alguém ao longe, parecia minha prima, arremessou algo no guarda. Pareceu-me sem o objetivo de machucá-lo, como que uma moeda. Porém, ao aproximar o lançamento de chocar-se em direção ao guarda, a coisa aumentou, como uma tampa de lixeira, e o guarda precisou proteger-se com as mãos, espalmando o OVNI ao chão.
Na saída, pegamos então bicicletas. Não estou acostumado a andar. Ando tão pouco como carro e, com um espírito heroísta não sei de onde sacado, ainda ofereci-me a carregar minha avó na garupa. Subimos, ela e eu e tomei as dianteiras, com dificuldade de passar a perna esquerda para o lado esquerdo. Feito isso, arranquei em velocidade surpreendente, não conseguindo parar.
Desesperado, percebi que havíamos passado várias e várias quadras, umas 20 e perdido totalmente o rumo inicial, seja lá qual era. Nisso, como foi uma descida por uma rua ou avenida só, pensei em darmos volta pelo mesmo caminho. Ainda incrédulo da arrancada como se numa descida, estava crendo agora que seria mais tranquilo, pois trataria-se de uma subida. Certo? Errado. Na arrancada, novamente pegamos grande impulso e não conseguia, descalço frear entre o asfalto, com medo de transformar toda a planta do pé em carne viva. Só consegui parar após algumas manobras, inclusive mortais (?) em um morro, em um trevo semelhante ao da Rodoviária de Pelotas.
A sequencialidade do sonho não está bem formatada, mas houve algumas outras passagens, tais como: reencontrar um amigo de escola, o qual não vejo há mais ou menos um ano. Inclusive com sua mãe oferecendo algo como lanche da tarde e uma imagem de jogarmos vídeo game, como fazíamos, ou algo assim. Em seguida, final de um campeonato nacional de futsal entre Criciúma e alguma equipe, provavelmente paulista.
Eu, habitual goleiro, estive jogando em posição de linha pelo tigre catarinense e a partida foi para o intervalo num placar de, se não me engano, 1 a 1. O segundo tempo não foi disputado. Não comigo. Durante minha estadia em quadra, eu era marcado por um cara gigante, que não descolava da marcação. Em um lance, nosso goleiro caiu, um cara passou sobre ele para marcar o gol e dividi com ele sobre a linha, com a bola saindo em escanteio. Ao se levantar, o ombro da camisa do goleiro estava em farrapos, completamente rasgada, sabe-se lá como.
Sustentado o empate, voltamos à programação de serviço, na França (?). Comecei uma corrida por uma rua íngreme com bastante lixeiras e fui recolhendo garrafas. Na verdade, tratava-se de uma ÚNICA MARCA de garrafas de achocolatado e qualquer outra de nada valia à promoção. Errei algumas, devolvendo-as ao chão e consegui recolher umas duas, ciente da derrota. Outro cara escalava às pressas e conseguiu umas cinco.
De volta ao asilo onde descarregaríamos o conseguido ao chefe, só queria mesmo era um banho, mas as velhinhas estavam jantando e, como disse, o banheiro não tinha porta e eu não queria incomodar. Para terminar a performance, sentei-me a assistir televisão e passava um comparativo entre dois jogos, um do Flamengo, talvez, e um do Grêmio. O comparativo era o de alguns lances em comum, inclusive o dos gols das partidas, ambos solitários e marcados de pênalti. Segundo o estudo comparativo presenciado, o tento marcado por estrangeiros. Porém, Tcheco, ex-Grêmio e cobrador do pênalti na ocasião, apesar do apelido, não era estrangeiro, o que me indignou.
Eu, na França, tinha um emprego de coletar garrafinhas de achocolatado e levá-las a um chefe. Quem coletasse mais, ganhava alguma espécie de aumento salarial, bônus e tal. A concorrência era grande e fuçávamos em meio ao lixo.
Em certas partes do sonho, ainda na França, eu apresentava algumas necessidades especiais e via pessoas em cadeiras de rodas. Algumas pegavam esses transportes motorizados e corriam. Vi umas caírem de escadas, por exemplo. Algo bastante forte e radicalmente. Remeteu à aula de segunda-feira, em que um dos exemplos de cobertura de jornalismo esportivo foi uma transmissão de rugby em cadeira de rodas. Única ligação viável que fiz com a vida real, já que o esporte também apresenta aspectos até bastantes brutais.
Além das deficiências, eu frequentava um asilo, que, na verdade, parecia-me o destino da leva de garrafas, para onde estava o suposto chefe das supostas promoções caso arrecadássemos bastante material. No asilo, havia velhinhas e um banheiro sem portas, no qual eu precisava tomar banho, e de vez em quando, necessitando auxílios.
Em outro trecho, encontrava-me com minha mãe e minha vó em local bastante afastado, com ruas de terra, como uma praia. Primeiramente, havia um carro para nos transportarmos e eu tinha dúvida se o pegava, porque nunca andei mais do que alguma(s) quadra(s). Mãe, que nunca vi dirigir, mas que era motorista quando era jovem, foi ao volante. Numa manobra de Meu Deus do Céu, ela começou a passar por dentro de um camelódromo. Eu logo pensei: "Tem um fiscal no corredor. Vai multá-la. Certo que vai!". Mas o cara, incrivelmente, sonegou as vistas e deixou passar. Na saída, alguém ao longe, parecia minha prima, arremessou algo no guarda. Pareceu-me sem o objetivo de machucá-lo, como que uma moeda. Porém, ao aproximar o lançamento de chocar-se em direção ao guarda, a coisa aumentou, como uma tampa de lixeira, e o guarda precisou proteger-se com as mãos, espalmando o OVNI ao chão.
Na saída, pegamos então bicicletas. Não estou acostumado a andar. Ando tão pouco como carro e, com um espírito heroísta não sei de onde sacado, ainda ofereci-me a carregar minha avó na garupa. Subimos, ela e eu e tomei as dianteiras, com dificuldade de passar a perna esquerda para o lado esquerdo. Feito isso, arranquei em velocidade surpreendente, não conseguindo parar.
Desesperado, percebi que havíamos passado várias e várias quadras, umas 20 e perdido totalmente o rumo inicial, seja lá qual era. Nisso, como foi uma descida por uma rua ou avenida só, pensei em darmos volta pelo mesmo caminho. Ainda incrédulo da arrancada como se numa descida, estava crendo agora que seria mais tranquilo, pois trataria-se de uma subida. Certo? Errado. Na arrancada, novamente pegamos grande impulso e não conseguia, descalço frear entre o asfalto, com medo de transformar toda a planta do pé em carne viva. Só consegui parar após algumas manobras, inclusive mortais (?) em um morro, em um trevo semelhante ao da Rodoviária de Pelotas.
A sequencialidade do sonho não está bem formatada, mas houve algumas outras passagens, tais como: reencontrar um amigo de escola, o qual não vejo há mais ou menos um ano. Inclusive com sua mãe oferecendo algo como lanche da tarde e uma imagem de jogarmos vídeo game, como fazíamos, ou algo assim. Em seguida, final de um campeonato nacional de futsal entre Criciúma e alguma equipe, provavelmente paulista.
Eu, habitual goleiro, estive jogando em posição de linha pelo tigre catarinense e a partida foi para o intervalo num placar de, se não me engano, 1 a 1. O segundo tempo não foi disputado. Não comigo. Durante minha estadia em quadra, eu era marcado por um cara gigante, que não descolava da marcação. Em um lance, nosso goleiro caiu, um cara passou sobre ele para marcar o gol e dividi com ele sobre a linha, com a bola saindo em escanteio. Ao se levantar, o ombro da camisa do goleiro estava em farrapos, completamente rasgada, sabe-se lá como.
Sustentado o empate, voltamos à programação de serviço, na França (?). Comecei uma corrida por uma rua íngreme com bastante lixeiras e fui recolhendo garrafas. Na verdade, tratava-se de uma ÚNICA MARCA de garrafas de achocolatado e qualquer outra de nada valia à promoção. Errei algumas, devolvendo-as ao chão e consegui recolher umas duas, ciente da derrota. Outro cara escalava às pressas e conseguiu umas cinco.
De volta ao asilo onde descarregaríamos o conseguido ao chefe, só queria mesmo era um banho, mas as velhinhas estavam jantando e, como disse, o banheiro não tinha porta e eu não queria incomodar. Para terminar a performance, sentei-me a assistir televisão e passava um comparativo entre dois jogos, um do Flamengo, talvez, e um do Grêmio. O comparativo era o de alguns lances em comum, inclusive o dos gols das partidas, ambos solitários e marcados de pênalti. Segundo o estudo comparativo presenciado, o tento marcado por estrangeiros. Porém, Tcheco, ex-Grêmio e cobrador do pênalti na ocasião, apesar do apelido, não era estrangeiro, o que me indignou.
12/11/2015
05/11/2015
Sentimento - Não trate de entendê-lo
O apito final já havia soado havia minutos e um solitário torcedor do Pelotas seguiu sobre a grade. O último sopro dos árbitros ao findar dos 90 - e poucos - minutos pode ter vários significados. Às vezes, demora um tempo para cair a ficha e remoer todos os sentimentos envolvidos.
Eu sou dos que encara os estádios como templos. Gosto de chegar cedo e vê-lo se encher, preenchendo-se dos mais calmos até a total euforia. Gosto de ver a procissão se esvair também. Cada um para seu lado. É um ciclo, mas entre a repetição da chegada e do partir, há uma partida, sempre incógnita, de 90 - e poucos - minutos.
Eu sou dos que encara os estádios como templos. Gosto de chegar cedo e vê-lo se encher, preenchendo-se dos mais calmos até a total euforia. Gosto de ver a procissão se esvair também. Cada um para seu lado. É um ciclo, mas entre a repetição da chegada e do partir, há uma partida, sempre incógnita, de 90 - e poucos - minutos.
Imprensa - Em Pressa
Em prensa
Em pressa
Assim não pensa
O que interessa
Imprensa
Impressa
Dispensa
Diz bosta
As impressões
Do jornal
Não adianta
Ser bom
O papel
De imprimir
Se não for bom
O papel
De informar
Em pressa
Assim não pensa
O que interessa
Imprensa
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Não adianta
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