Tanta gente a esperar o expediente acabar
A batucar no balcão e na mesa
Com a cara virada em tédio
A mirar os ponteiros do relógio
Com o assédio de esperar a sobremesa
Tanta gente assassina, serial killer do tempo
Faz chacina e fascina quem corre a todo momento
No turbilhão do dia a dia, no corredor das correrias
Roleta por roleta, transportes para casa
O tempo diminuto, de minuto em minuto
Não sobra um puto espaço
O tempo diminuto, de minuto em minuto
Não sobra um puto espaço
No escasso tempo em brasa
A fogueira das vaidades, vai idade e vai idade
Vai cidade que só cresce no sentido vertical
Verte e verte, mas inverte o sentido principal
Vai cidade a incendiar, a vaiar os teus sonhos
Como um rolo que atropela o comboio sonha+dor
Adorei!!!!!
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