O celular e o limite dos caracteres em microblogs, como o Twitter. Ah, como nos censuram! Impossível exprimir a velocidade das sinapses com o esplendor do movimento dos dedos nas teclas. As ideias ficam mal desenvolvidas e estamos tão mal acostumados a trabalhar outras vertentes, como... O lápis e o papel! Imagine que grandes gênios da humanidade passaram sacrifícios molhando penas e encostando estas aos pergaminhos para contatar o distante resto do mundo.
Nossas habilidades e resistência para escrevermos e direcionarmos cartas aos correios são escassas. Mais admirável ainda é quem tem a paciência necessária nesse acelerado universo rotatório de esperar a resposta suculenta da grafia que endereçamos. Isso em meio ao caos de greves de quem luta por sua classe. Entre as classes, os Correios. Ninguém, lendo isto, tá disposto a dissertar raciocínios completos no papel e aguardar a eternidade de uma réplica. Ao contrário, caminho inverso, tecnologia ao alcance da mão que nos proporciona contar com as SMS, Snaps, What's up, Google +, chats de Facebook, Skype... Raciocínios rompidos, interrompidos pelo limite da chata leitura na tela, do cansaço físico do dedilhar.
Nesse ritmo, ao menos, poupamos árvores, ao mesmo tempo em que papéis arquivam tanta coisa suplementar e supérflua. Tanta conta e tanta propaganda... Abrir a caixa do correio colada à grade da frente só para receber esses últimos exemplos, nada de qualidade amistosa ou amorosa, embora tentem me sacanear. Nada mais na sinceridade da caligrafia singular, que muito diz sobre quem e em que estado escreveu. Seja lúcido, preocupado, agressivo...
Nesse ritmo, ao menos, poupamos árvores, ao mesmo tempo em que papéis arquivam tanta coisa suplementar e supérflua. Tanta conta e tanta propaganda... Abrir a caixa do correio colada à grade da frente só para receber esses últimos exemplos, nada de qualidade amistosa ou amorosa, embora tentem me sacanear. Nada mais na sinceridade da caligrafia singular, que muito diz sobre quem e em que estado escreveu. Seja lúcido, preocupado, agressivo...
Mas, ah, como somos limitados!
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