percebi há alguns anos que jamais uma noite seria igual à outra. tentei imitá-las e nunca consegui. sempre porque dependia de outros atores, fosse isso na tentativa de um deja vu em estádio, festa, enfim, qualquer evento.
jamais uma noite é igual à outra. ao menos essas especiais, porque nossas percepções, tendo já vivenciado anteriormente, são alteradas. muito embora o simples (ou complexo) desencadear dos fatos também não se repita. não há como reproduzi-los (os fatos) na íntegra. é necessário aceitar.
se uma noite não se repete em relação à outra, o que dirá de uma vida. agora percebo que minha vida é minha vida. com sua completude através de meus acertos e meus erros, de minhas escolhas, de minhas virtudes e meus defeitos. preciso muitas vezes aceitá-la. aceitar que é melhor assim por mais que doa. minha vida não é nem será igual ao passo a passo, ao ritmo de meus ídolos. situações diferentes, encontros distintos, reflexões diferentes. tudo se alterna nessa dança que foge aos contornos desenhados em algum mapa.
minha vida é minha vida, para melhor ou para pior.
agora, especificamente agridoce com os acontecimentos da vida. mas foi um ano em que convivi semanalmente com a amargura, então por que não experimentar um outro sabor?
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