Racionalmente, diversas vozes me soam, me assopram, me dizem: não tem porquê apostar nela.
Mas, em contraponto, pela aventura de estar vivo: as vozes, como uma locomotiva desgovernada: sísísísísísísísísí.
Imagino que ela vai me machucar mais do que qualquer experiência anterior, porque ela não se importa. Ou, caso se importe, logo vai esquecer, porque ela tem mais o que fazer.
Mas continuaria a achar que é extraordinária a possibilidade, o investimento, o empreendimento, como se empreender fosse uma palavra que eu gostasse. Mas o risco é algo que tu ouves valer a pena e constantemente te mandam arriscar. Estaria aí teu risco, para longe dos protocolos de segurança. Eis o teu aéreo risco. Ao som da chuva da madrugada, caso prefiras assim. E preferes.
E tu sabes, nas entrelinhas, te avisam: não vale a pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário