Na estante de quem se dá conta
Que ao mirá-las apronta
Em uma afronta sem medo
As palavras são uma frota
Que eu organizo justapostas
Em uma mostra de meus segredos
Palavras de heranças dos gregos
Do latim, dos romanos
Que mesmo ao passar de tantos anos
Ainda somos os mesmos
Palavras são as folhas do arvoredo
De doce sombra verdejante
Que eu arreglo em um instante
Para o eterno sempre cedo
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