Se até os verões somem
Tirando o calor do ar e da praia o homem
E as árvores fingem-se de mortas
No cemitério do outono que seca aorta
Por que, me expliquem, preciso a cada dia
Ressuscitar-me como se o produto
Dos meus pulmões fosse alegria?
Dos meus pulmões fosse alegria?
Foto: Henrique König |
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