Vou alternando filtros
E bebendo menos litros de água
Do que deveria
Vou sustentando mitos
Eliminando outros
Aos poucos
Tudo é desequilíbrio mesmo
Alguns fingem
Ocultando as origens
As miragens, as esfinges
Alguns fingem
Colecionando brindes na lama
Deitando a cabeça na cama
E as pernas no travesseiro
Deixando a mente vagar
Rápida ou devagar: sem paradeiro
Tenho sede de rimar
Mas isso já sabes
Hábeis versos sem sentido
Formados como o pão pelo amido
Miolo invertido, tolo e vivo
Consolo a nós constantemente subnutridos
De alma
Lance o lanche que acalma
Falsa-me o favor
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