Acordei em Cochabamba, uma das maiores cidades da Bolívia. Ao menos, minha imaginação me levou a crer que ali estava. Meu inconsciente certa vez levou-me a conhecer Cacoal, na Rondônia, bem sei eu o porquê. No país vizinho, nas terras bolivianas, um antigo sonho a ser realizado e uma parcela reduzida de realidade ao meu alcance.
Saio para as calçadas na parte central de Cochabamba. As ruas são, em suma, retas, na conhecida descrição de jogo da velha que se expande, quadras de tabuleiro. Assim é que devem ser para melhor orientação dos visitantes, a exemplo dos pampeanos. Só se recortam ou curvam-se as estradas em caso de obstáculos de relevo ou outras barreiras. Não era o caso. O trânsito pedestre era intenso, bolivianos apressados, rotinados no dia a dia. Qual dia da semana era? Eu não fazia ideia. Não sabia o que estava fazendo ali. Tão distante de minha terra natal, nas entranhas do continente sul-americano.
O tempo era um adversário voraz e percebia-se uma orientação para o fim da tarde. Os passos dos transeuntes indicavam a pressa em chegar em casa. Eu, pelo contrário, estava deslumbrado e não possuía casa definida para aportar. Imaginava que um hotel não sairia muito caro e assim eu torcia com meus botões. Estava sozinho, nenhuma companhia, mas o ar que eu respirava era a plenitude da coragem em socializar. Queria conversar com todos, com qualquer um, falar de onde eu vinha, que estava maravilhado em aportar naquela cidade tão interessante, histórica, sintetizadora da América do Sul. Queria conversar com a primeira pessoa que me cruzasse o caminho, entretanto os bolivianos e bolivianas seguiam seus rumos, não ligavam para o turista em questão.
Um pouco desorientado enquanto tentava assimilar meu papel naquele barril de vida, praticamente esbarro, após atravessar uma rua e encontrar o ângulo de 90 graus de uma esquina, praticamente colido com uma descoberta ainda mais inacreditável: Azocar. O jovem mais jovem do que eu, mais baixo do que eu, mais moreno do que eu, cabelos mais escuros do que os meus, Azocar, em total coincidência, também havia saído de nossa cidade natal para Cochabamba na Bolívia. Na mesma data! Absolutamente inacreditável façanha. Fui parar em Cochabamba, Azocar, seja lá com quem tenha vindo, tomou a mesma ideia, coincidência de dias e, naquele universo de pelo menos 600 mil bolivianos, nos peixamos. A probabilidade, naqueles 2500 metros de altitude, a probabilidade foi definitivamente lançada ao espaço.
Cumprimentei efusivamente meu amigo, ele naquele estilo recatado, mais do que o meu, voz baixa, tom comportado em moderação bem dosada, olhos e expressões inteligentes, parecia estar melhor habituado àquele trânsito central. Teria planejado melhor a viagem? Pior do que eu nesse aspecto era impossível, eu caído de para-quedas. Teria estado em Cochabamba há mais dias? Provavelmente, tamanha tranquilidade com a qual me encarava. Como, se não antecedemos esse encontro casual, poderia ele estar tranquilo daquela maneira? A altitude daquele município pitoresco deveria estar carregando minha alma aos céus e nada mais faria sentido.
Seguimos regulando nossos passos para dividirmos as calçadas. Eu estava em êxtase e trocava palavras breves com os bolivianos que cruzavam conosco. "Ese es mi amigo Azocar, no combinamos el viaje, pero acá estamos nosotros." E eles nos olhavam com pouco interesse naqueles turistas. Alguns traziam jornais em mãos e eu imploraria que algum me entregasse para melhor me situar no tempo, no espaço, no lugar, naquele transe de acontecimentos sucessivamente inexplicáveis.
Atravessamos mais duas quadras, o tempo se acinzentava, não era somente a noite que mergulhava sua treva sobre a copa dos edifícios centralizados, eram o cheiro e o som da violência pungentes, a iminência do caos na profecia do pior por vir. Os bolivianos perdiam o pudor em correr, disparavam pelas ruas, mudavam suas rotas, dispersavam-se e temiam as ameaças prometendo se concretizar. Um formigueiro posto a perigo, uma mangueira a enxotar a desordem naqueles concidadãos aspirados pelo desespero. Tumulto logo adiante, mentiria se eu dissesse que era na quadra seguinte. Era na mesma! Menos de 50 metros de nossos atônitos olhares.
A polícia se movimentava, formação do batalhão organizadamente pronta para conter ou, como é comum, ampliar uma baderna. Escudos, bombas de efeito moral, armas em punho, uns protegendo os outros enquanto as formigas daquele urbano formigueiro eram postas ao efeito desestabilizador dos inseticidas. Não tínhamos escolha. Ninguém nos ouviria, na surdez dos disparos de gás lacrimogêneo. "Somos turistas! Somos jornalistas! Somos periodistas!", mas nada adiantaria.
Meia volta em nosso trajeto ainda atordoado no efeito inebriante do sonho daquela aventura romanesca. Azocar e eu em pernadas pela sobrevivência na altitude boliviana de Cochabamba. Frases que pensamos jamais um dia pronunciar, mas aqui é feito o relato tal como ocorreu. Se antes era impossível atrair a atenção dos concidadãos, agora era missão que nem me cabia tentar, cada um por si pela sobrevivência. Obviamente, um grupo aguerrido, destemido de revolucionários procurava enfrentar o batalhão da polícia local. Não saberia precisar, naquele vespeiro em chamas, qual a reivindicação em pauta, o motivo do confronto em plena porta de saída do sol no horizonte. A névoa, a bruma do gás lacrimogêneo misturando-se ao nebuloso cerrar da noite. Precisávamos de abrigo.
De repente, sinto-me encurralado, minhas pernas talvez não tenham sido rápidas o suficiente, os estalidos e o crepitar dos disparos seguem envolvendo completamente meus tímpanos, Azocar é minha única esperança. Ele, minguado ser de bom coração, astuto nos projetos que desenvolve, é ele quem me ajuda a terminar a travessia, carregando-me ombro a ombro, arrastado, canelas contra as calçadas, inoperância minha pela perda parcial dos sentidos, meios fios das ruas atulhados de jornais abandonados por seus leitores. Aquilo seria notícia no dia de amanhã.
No dia seguinte...
Estou recuperado do baque sofrido. A ressaca não foi de cerveja, licor ou aguardente. Nem mesmo a imbebível cocoroco, mistura boliviana considerada uma das soluções alcoólicas mais dissolventes do mundo. A ressaca foi de balas de borracha, estouros, bombas arquitetadas pelos policiais, pane de meu sistema nervoso central. Azocar havia me salvado.
A claridade matinal estava a nosso favor novamente, um dia após o outro. Penso naqueles bolivianos envolvidos no violento conflito, torço do fundo de meu coração não ter sido um inescrupuloso massacre em plena área central da grande Cochabamba. Recordo do filme que se passa na Bolívia, o Conflito das Águas, com atuação do bem renomado ator mexicano, Gael García Bernal. Direção da espanhola Icíar Bollaín. A Bolívia como palco da trama, complexa obra de crítica social contra a desigualdade no abastecimento. Em questão, o acesso à água. A população revoltosa pela inefetividade do transporte desse recurso vital, ensandecida pela má vontade governamental em assisti-los. Os protestos tomaram conta, as gravações de um filme (dentro do filme) sendo desarticuladas em meio aos conflitos, segundo plano, inclusive na mente do ator interpretado por Gael Bernal.
Minha cabeça permanecia zonza, a recuperação da memória ainda tornava em vão a pergunta de como fui parar em Cochabamba. Não recordava o planejamento dessa diferenciada viagem. Não lembro da passagem por aeroportos no Brasil ou na Bolívia, nem de conhecer a malha rodoviária das estradas bolivianas, nada de autobus. Como havia parado ali e qual era a minha missão, tudo isso era um mistério.
Pelo deslocamento de algumas ruas íngremes, onde rapidamente me perdi da presença do amigo Azocar - e fiquei a pensar se eu tinha o seu número celular para nos comunicarmos - fui conduzido por uma jovem moradora até o que ela indicava como litoral. Inebriado pela moça de tom de pele bastante moreno, cabelos negros, olhos sedutores, praticamente ignorei aquela sentença espantosa, visto que a Bolívia, trancafiada entre países, não possuía um litoral. Ao pesquisar sobre Cochabamba, os possíveis pontos daquela condução quase de mãos dadas podiam ser o lago Angostura ou o Alalay. Mas, pelas imagens que a internet me retransmite, é provável que aquela paisagem fosse de nenhum deles.
Estava mais para o Angostura, sem dúvida, mas os arredores ainda eram urbanos, como se fosse a Praia dos Ingleses em altitudes bolivianas. Um lago totalmente povoado em volta, o que não é a característica de Cochabamba, ou uma encosta de tranquilizado mar à uma altitude impressionante. Nada mais fazia sentido. Provavelmente, com o estouro do conflito do dia anterior, eu havia me despedido de Cochabamba com Azocar. Não sabia mais em qual cidade estava. E o próprio Azocar havia sumido. Só boas notícias.
Mas havia a minha nova guia turística. A primeira moça ou mesmo primeira pessoa que havia me notado, aparentemente mais nova do que eu. Entre subidas e descidas naquelas ruas apertadas e de trânsito dificultoso, por serem íngremes e estreitas, chegamos finalmente a uma encosta derradeira, onde as últimas casas desciam em direção à baía em questão. Ela estava orgulhosa do molde geográfico de sua cidade. Eu sorri com os olhos para a apresentação de nossa anfitriã, que só faltou abrir cortinas para aquela paisagem arrebatadora.
Acompanhei-a até uma pedra que se elevava entre dois e três metros acima da areia lambida pelas águas calmas daquele oásis. A vegetação por trás da gente era semelhante à mata atlântica, densa, cerrada, local perfeito para inimigos se esconderem, imaginava minha mente paranoica, ainda ofegante das trêmulas imagens do dia anterior. Ela fazia questão de me acalmar, ouviu meu breve discurso de jornalista perdido naquele mundo, interessada, ouvinte, boca e olhos a rebolarem naquele bem esculpido rosto. Em seguida foram os dedos que se mexeram e percebi que ela enrolava um cigarrillo de maconha. Fiquei entre o contentamento e a apreensão com aquela cena, pois não queria problema com as leis estrangeiras, ainda mais depois do cartão de visitas daquele ontem. Ao mesmo tempo, se sobrassaíam a excitação e aparência paradisíaca de toda aquela região, em um dos átrios da América do Sul, paisagem que eu jamais havia visto pela internet, em reportagens de televisão ou em fotos publicadas por amigos. Tudo era absolutamente inédito e desconhecido.
Ficaria muito exitoso em narrar que estávamos a sós com aquele mundo recém-descoberto, torcendo que nem os espanhóis tenham se banhado naquelas águas, bolivianas ou não. Apesar de meu desejo de paraíso à moda de Adão e Eva, havia bastante gente ao redor. Parecia um lago, baía ou pedaço abençoado de mar calmo frequentado pela camada jovem daquela sociedade. Alguns eram atléticos e mal encarados, uns exibindo tatuagens, outros mirando meu aparente retrato de turista, germânico demais para disfarçar-me naquelas terras.
Com qualquer tentativa de camuflagem sendo-me inútil, ao menos eu teria que agradecer que essas características me garantiram uma anfitriã atenciosa, rica em vários aspectos e que sabia se posicionar para uma boa paisagem. Recordei que no dia anterior eu lamentava não estar portando minha câmera, desesperado por não registrar minha inusitada aos paraísos bolivianos. Entretanto, após a confusão geral nas ruas de Cochabamba, passei a considerar sorte não ter perdido minha Nikon, prejuízo financeiro que eu não poderia arcar.
Tímido, pitei aquele cigarrillo e rapidamente o devolvi, ainda tentando assimilar tudo aquilo. Observei os jovens em volta e temi pela minha integridade caso a menina anfitriã tivesse qualquer caso com um daqueles nativos. Provavelmente me atacariam em bando, eu precisava estar preparado para manobras defensivas. Tive a impressão dela cumprimentar alguns e permaneci em guarda. Passados uns minutos, minha vista começava a decorar os rochedos impressionantes que emolduravam a paisagem, fundidos e difusos até emaranharem-se nas teias da semelhante mata atlântica. Fui defenestrado dessa tranquilidade quando minha guia se levantou e subiu as areias em direção à civilização de casas. Atrasado com minhas pernas atordoadas pelo meu natural cansaço físico e pelas atividades extenuantes do ontem, eu a perdi de vista. Não, não poderia estar acontecendo. Primeiro sumiu Azocar, agora a única pessoa que me sorria e tentava ajudar. Era muita falta de sorte aliada à incompetência. Nem sei em que cidade estou!
Daquelas ruas de centímetros acumulados de areia aos seus encostos, nas juntas com o meio fio, em um aspecto praiano, serpenteei em busca da fascinante morena que nem o nome eu sabia. Não sabia, naquele momento, se preferia saber onde estava ou saber o nome dela. Provavelmente o dela. Continuei cruzando por pessoas que me ignoravam a presença. Daquela encosta de tirar o fôlego (pela vista e pela cansativa caminhada), acabei chegando junto a um mercadinho, que interpretei como mercado central. Sim, havia história, haviam casas antigas, logo percebi. Ao eixo de uma praça central concretada, se estendiam por ali o mercado e outras construções antigas, segmentadas, um labirinto a desconhecidos. Rodei por ali.
Digo que rodei porque evidentemente não sabia para onde ir, encontrei pequenos vendedores, camelôs, posicionados em bancas ou amontoados pelas calçadas. Vendiam tecnologias celulares e adereços para os mesmos. Capinhas, protetores, películas e chips. Microbolsas, acessórios, brincos, pulseiras, pérolas, lembrancinhas. Nada disso eu adquiri. A maioria dos vendedores era composta por latinos ou africanos. Circulavam muitos nativos daquela américa andina, uma excencial predominância de jovens. Aspectos estudantis, pessoas de mochila. Os mais velhos talvez fossem os trabalhadores do mercadinho central. Aquele comércio contava com trabalhadores braçais, vendedores cansados de seu repetitivo trabalho. Assim como os demais, nenhum deles me notou, nem perguntaram se eu queria alguma coisa. Limpavam peixes, organizavam caixas e o que seria exposto pela vitrine dos balcões. O cheiro dos frutos das águas se misturava a um potente odor de urina. Os mercados em todos os lugares eram assim. Alta concentração de pessoas, higienes duvidosas.
Descobri uma fonte de pedra que me pareceu o marco zero daquela praça antiga. Sentei-me junto à escultura. Encontrei um bom encosto em degrau que levava à estátua. Ela despejava um pouco de água, mas os jatos escorriam lateralmente a mim, sem me molhar. O cheiro da urina era muito forte, pensei que podia estar exposto aos esgotos. Estava perplexo, congelado, não conseguia me mexer. Meus olhos, estes sim, percorriam toda a paisagem urbana como me era possível. Mochilas e mais mochilas nas costas daqueles cidadãos em idades plenamente estudantis. Adolescentes de um lado para o outro. Nenhum sinal ainda de Azocar e nenhum sinal da moça local. Quando consegui reagir, me levantei e segui reto o máximo que pude, por uma avenida de calçadas preenchidas por vendedores e suas mercadorias, areias por trás deles e novamente a água completando o panorama ao fundo. No lado oposto à essa calçada, uma avenida e as casas e pequenos comércios no meio ainda urbano. De fato, era uma praia, de lago, de baía, de enseada, mas uma praia.
Azocar veio acompanhado do grande amigo dele, Gustavo. Eles, viajantes em outros tempos pela Europa, esses dois reunidos pela Bolívia ou onde fosse, na mesma época em que eu. Sem combinarmos. Eu permanecia abismado por essas coincidências. A última o caso de Azocar me reencontrar, nós sem nos comunicarmos, nada de ligações celulares, meu celular que seguia à segurança de meu bolso, inutilizável, que código de área seria aquele? Conversei rapidamente com os rapazes, que agora me direcionavam, pareciam saber para onde ir. Fui seguindo os passos deles, brevemente à minha frente, ditando o ritmo e a orientação. Em poucas frases, me confessaram estarem de saída daquela Bolívia (será a Bolívia que todos conhecem pelo mapa, pelas viagens? ou só a Bolívia confusa de meus sonhos?), estavam voltando para casa ou seguindo a trouxa de pertences para outro lugar. Viraram beduínos, por acaso?
Eu me sentia como recém-chegado. Fui aturdido por aquela coleção de imagens, fui viajado, estava distante de casa, aparentemente despreparado, com minha pequena mochila às costas, o que me assemelhava ao leque de estudantes que transitavam naquela praia. Logo no começo de minhas reflexões, estourou o conflito que me derrubou os sentidos, salvo por Azocar ou quem quer que fosse, talvez até pela mágica anfitriã daquele dia seguinte. Não sabia onde dormi, não sabia onde eu dormiria. Procurei pela minha carteira, tirei-a do bolso pela primeira vez ao que havia me lembrado, remexi na memória procurando algo sobre tirar passaporte para aquela viagem, conferi alguns reais junto aos meus documentos, possuía dois cartões de crédito, mas ambos brasileiros. Eu precisava, urgentemente, visitar uma casa de câmbio. Sonhava uma liberdade minha naquela Bolívia não liberta.
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