21/01/2020

Amadrugada

A madrugada agrada as prostitutas, poetas e taxistas. Na solidão a dois, na solidão completa ou nos fins de festa.

A madrugada sagrada ao sono
Para ocupação do trono
Que não temos na vida real
A madrugada de quem tem insônia
Que ainda dá audiência
E ocupa as linhas telefônicas
A madrugada da cidade que não para
Fluxo nas ruas e estradas
Grafiteiros e seguidores de Che Guevara

A madrugada quando o sol se escondeu
Mas os postes mantém a rua iluminada
Para segurança de quem não se escondeu
Dentro do apartamento no abrigo protegido
Por uma grande grade galvanizada


registros retrô
versos antigos

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