12/01/2020

alguém espera

em Pelotas, minha cidade, um trapiche fechado para visitação na praia do Laranjal, por falta de manutenção e reparos e amparos, deu luz a uma foto de por de sol que ganhou destacada premiação internacional.

um amontoado de estatuetas de pedra em uma espécie de depósito de esculturas e enfeites exposto aos transeuntes em um dos finais da avenida mais movimentada do centro da cidade, deu origem à capa de álbum de um dos, se não for o, artista local mais importante e influente Brasil e América Latina adiante.

muitas vezes, de onde não se espera, alguém espera e consegue.

o que temos coragem de jogar fora nessa vida sem uma outra olhada?

com certeza, a partir dessa pergunta, encontraremos respostas diferentes entre a minha (que não sei, mas poderia formular ou tentar formular), a tua, a do terceiro, a da quarta e assim sucessivamente.

fotografia, assim como muitas das questões da vida, são questões de angulações e posicionamentos. ou a hora certa, quando o sol na descendente se encaixar entre os corrimãos da travessia sobre as águas.

boa semana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário