18/01/2020

pegasus supremo

pelas obscuridades da noite
vieste, foste e tornas-te minha maior punhalada
pegasus supremo, imaculada figura
idolatrada por minha mente
sorridente ao hall horripilante, desastroso
tenebroso e deprimente

pelas obscuridades da noite
teu semblante se resvala
confuso de ser identificado
mas minha voz que não cala
é fácil e nítida e principia
o fim a ser declamado

pelas obscuridades da noite
a claridade é um raio do raio
da vontade, que corta o céu
em um clarão monumental
fantasmagórico em uma arquitetura
imponentemente gótica
caótica na fluidez dos sentimentos

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o tormento
com base de uma tormenta
o torquato
neto do neto, geracional
o cimento
com base se assenta
o assentamento
de quem procura pela terra
quer a terra, sabe onde está
a terra
sabe que gira e não é plana
não se engana
sabe quem são
os donos do orvalho
que olham de lado
e gritam de cima
para baixo
filósofos do ralo
ralo conhecimento
para o ralo seus
pensamentos
o lavo e sai o superficial
sobra nada

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